Nos últimos anos, a gig economy emergiu como um dos fenómenos mais impactantes no mundo do trabalho. Esse modelo flexível de emprego está desafiando as noções tradicionais de emprego, oferecendo novas oportunidades e desafios tanto para trabalhadores quanto para empresas.
Mas afinal, o que é a gig economy?
Embora o termo não seja tão popular, a expressão americana gig economy refere-se a uma forma de trabalho flexível ou alternativa de trabalho. Compreende um mercado de trabalho caracterizado por empregos temporários, freelancers, trabalhadores independentes e tarefas esporádicas.
Em vez de empregos de período integral com contratos a longo prazo, os trabalhadores da gig economyassumem projetos ou “gigs” de curto prazo. Diante de um contexto com novas dinâmicas de emprego, trabalho remoto e surgimento de novas profissões, a gig economy vem para estabelecer novas relações de trabalho, com atividades sob procura.
Flexibilidade e Autonomia
Uma das principais atrações da gig economy para os trabalhadores é a flexibilidade. Eles podem escolher quando, onde e como trabalhar. Além de permitir que um profissional explore várias oportunidades simultaneamente e tenha um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal, o modelo também abre portas para pessoas que, de outra forma, poderiam ter dificuldade em encontrar emprego.
Impacto nas Empresas
As empresas também estão adaptando-se à gig economy. Muitas delas estão aproveitando a mão-de-obra sob procura para reduzir custos e aumentar a eficiência e produtividade. A capacidade de escalar equipas de acordo com a procura permite que as empresas sejam mais ágeis e reativas às mudanças do mercado.
O modelo também oferece acesso a uma ampla gama de talentos especializados em várias áreas. Desta forma, as empresas podem contratar especialistas para projetos específicos sem a necessidade de contratos de longo prazo.
Tendências Emergentes
A gig economy continua a evoluir, e algumas tendências notáveis estão surgindo dentro deste contexto. Plataformas de trabalho autónomo, estão ganhando popularidade, oferecendo uma maior transparência e segurança nas suas transações. Além disso, a pandemia da COVID-19 acelerou a adoção da gig economy, com mais pessoas procurando oportunidades de trabalho remoto e empresas recorrendo a freelancers para preencher as ofertas disponíveis.